No último sábado, 2, estiveram reunidos, na FJN, docentes do curso de Farmácia, alunos e egressos para realização da primeira oficina para discutir propostas de visão de futuro para o curso de Farmácia.
A realização da oficina já é um primeiro resultado da proposta que tinha sido apresentada na ocasião da última reunião de Colegiado do Curso. De acordo com o Coordenador, Alberto Malta Junior, a realização dessas oficinas faz parte das ações para construção de um documento de visão de futuro que seja uma fonte de inspiração para a equipe de professores. Alberto prevê que o ciclo de oficinas deve durar pelo menos um ano. “Queremos fazer uma discussão de curso qualificada, sem pressa e com a pretensão de construir objetivos de futuro para o curso, qualificar o ensino e também para contribuir com o desenvolvimento dos nossos docentes”, afirma. Alberto explicou ainda que a necessidade dessa discussão surgiu porque recentemente o Ministério da Educação publicou a Diretriz Curricular Nacional que é orientadora dos cursos de Farmácia em todo o país.
A inspiração para construir um documento de visão de futuro partiu de vários planejamentos de longo prazo que organizações, governos e instituições vêm fazendo. A Organização das Nações Unidas lançou, há dois anos, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável como parte de uma Agenda que tem metas a serem alcançadas até 2030. O Governo do Estado do Ceará trabalha atualmente no documento Ceará 2050, que lançará pressupostos para o desenvolvimento do Estado. A Federação das Indústrias do Estado do Ceará já lançou um documento com metas até 2025.
Finalmente, a própria FJN foi fonte de inspiração porque possui o Plano de Desenvolvimento Institucional. O Documento de Visão de Futuro do Curso de Farmácia será desenhado até 2030, ano em que o curso fará 20 anos. “Ele não será um documento estático. Teremos avaliações de dois em dois anos para analisar o que está sendo feito e o que pode ser implementado”, declara o coordenador.
A primeira oficina tratou sobre as propostas que devem ser realizadas no âmbito da indústria farmacêutica. Após a consulta a referenciais teóricos, os professores expressaram o que precisa ser aperfeiçoado no curso para melhor preparar o aluno para a indústria. Os alunos e egressos também estiveram presentes contribuindo com reflexões para definição de ações. Alguns objetivos já foram desenhados e devem ser aperfeiçoados.
O sentimento final do grupo foi que a oficina produziu não apenas objetivos, mas criou um cenário de inspiração para a inovação das práticas. “Inovar não é fácil, mas será o combustível que vai nos mover nos próximos 13 anos, para que possamos construir um curso vibrante que contribua não apenas para formação de Farmacêuticos, mas que dê uma contribuição para o desenvolvimento sustentável de nossa sociedade, tal e qual diz a missão da FJN”, concluiu o Coordenador. As próximas oficinas devem continuar a ser realizadas em 2018.